Nos anos de 2010 e 2011, a Trupe passa por momentos conturbados e de amadurecimento, algumas rupturas transformaram efetivamente os rumos que o grupo tomaria a seguir. O núcleo de seis atores e o diretor mergulharam no desejo de investigar as convergências do teatro contemporâneo no processo de montagem de CALLE!, texto de criação coletiva inspirado na obra de Sophie Calle, fazendo do teatro nosso espaço de expressão e poesia para as feridas abertas pela ocasião dos acontecimentos. Realizou a primeira temporada no Ponto dos Truões com o espetáculo Calle!. Realizou também uma curta temporada na sede da Cia. dos Atores no Rio de Janeiro.
Este foi um período de mudanças, em que se buscava a identidade e as características específicas do grupo, qual o diferencial e os pontos fortes. O grupo tinha o desejo de alcançar sua sustentabilidade financeira por meio de seu trabalho com teatro. A partir disto, se entendeu cada vez mais a necessidade de se aprimorar em aspectos ligados à gestão.
Próximo ao final do ano, a Trupe revolver voltar as suas pesquisas de melodrama e roteiriza o auto de natal melodramático, Bem aventuranças natalinas ou Por quem os sinos dobram?, Idealizado para acontecer no espaço da rua e em igrejas. Mais tarde o auto se configura no espetáculo Por quem os sinos dobram? e passa a fazer parte do repertório do grupo.