Linha do Tempo

17 de julho de 2002 21:52

2002 – O início

A Trupe de Truões surge em 2002 na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Desde o início, realiza projetos de montagens e de circulação de espetáculos, participando de mostras locais e nacionais. A estreia se deu na Semana de Ensino de Teatro do curso da UFU, com dois espetáculos: Um herói fanfarrão e sua mãe bem valente, de Ana  Maria Machado e Os 7 gatinhos, de Nelson Rodrigues, sendo este ultimo o primeiro trabalho a ser selecionado para um festival, recebendo indicações para melhor direção, melhor conjunto de atores, ator e o prêmio de melhor atriz no XVII Festival Universitário de Teatro de Blumenau (FITUB), em 2003.
17 de julho de 2002 21:52
17 de julho de 2003 21:53

2003-2004-2005 – Primeiros passos

Ainda em 2003, aprofunda as investigações no universo de Nelson Rodrigues, com Rodrigueanas, texto de Douglas Dwight e Liliana Neves, com base em contos de A vida como ela é, realizando temporada em 2004. No fim do mesmo ano e em 2005, remonta Rapunzel, peça da Cia. Truanesca de Niterói/RJ, com encenação e texto de Leonardo Simões e que tinha como um dos atores/criadores o diretor Paulo Merisio.
17 de julho de 2003 21:53
17 de julho de 2018 22:04

2006 – Primeiro projeto

Em 2006, monta o espetáculo Ali Babá e os 40 Ladrões por meio do Prêmio Myriam Muniz de Teatro da FUNARTE. Neste projeto, os atores da Trupe de Truões – cuja sede e prática são na cidade de Uberlândia – puderam voltar às suas cidades natais para ministrar oficinas e apresentações para o público local. Apesar de um elenco grande, 11 atores mais direção e técnica, a Trupe viajou para muitos festivais. Realiza ainda nesse ano a I Temporada de Teatro Trupe de Truões, primeiro projeto viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
17 de julho de 2018 22:04
17 de julho de 2018 22:05

2007 – Novas Pesquisas

Partindo da pesquisa acerca do gênero melodramático, em 2007 a Trupe estreia A Maldição do Vale Negro, de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes, viabilizado pelo I FATU – Festival de Teatro da Associação de Teatro de Uberlândia, dando continuidade assim às suas participações em festivais e mostras pelo país.
17 de julho de 2018 22:05
17 de julho de 2018 22:08

2008-2009 – Mostra SESI de Teatro Infantil

Em 2008, estreia o espetáculo Simbá, o marujo, novamente pelo Premio Myriam Muniz de Teatro da FUNARTE e através do qual viaja para as mesmas cidades do projeto anterior, prevendo, entretanto, o estudo de algumas obras bibliográficas e uma oficina de teatro de sombras com o Grupo Giramundo de Bonecos, da cidade de Belo Horizonte/MG. E com esse trabalho a Trupe é selecionada em 2009 para participar da Mostra SESI de Teatro Infantil, na qual realiza quase trinta apresentações em cidades do interior Paulista. Neste mesmo ano, a Trupe se depara com a necessidade de uma sede. Deixa, então, de desenvolver projetos e ensaios na universidade e inicia as tentativas de organizar um espaço cultural onde possa realizar atividades formativas, ensaios e reuniões.
17 de julho de 2018 22:08
17 de julho de 2018 22:09

2009 – Ponto de Cultura

Em 2009, o grupo estrutura a Associação Trupe de Truões e se torna um Ponto de Cultura com o projeto Ensino Encena: Formação e Multiplicação no Teatro Infantojuvenil. Este projeto foi estruturado pensando em uma forma de ter as experiências anteriores como inspiração para a formação de jovens, aliado à estruturação de um espaço cultural chamado Ponto dos Truões, sede da Trupe. O foco principal eram as aulas de teatro que se encerravam com uma montagem a cada ano, momento em que se levavam outros jovens ao Ponto dos Truões para assistirem e conversarem sobre teatro. Além disso, os alunos participavam de oficinas com temáticas especificas do teatro e se realizava anualmente o Seminário de Sustentabilidade Cultural e a publicação de um Jornal Informativo. Ainda neste ano realiza a I Semana Interna de Formação e Gestão da Trupe de Truões, em que o grupo realizou encontros com outros artistas e gestores de Uberlândia, amadureceu conversas sobre desejos artísticos e iniciou estudos de aprimoramento em gestão cultural.
17 de julho de 2018 22:09
17 de julho de 2018 22:10

2010-2011 - Transformações

Nos anos de 2010 e 2011, a Trupe passa por momentos conturbados e de amadurecimento, algumas rupturas transformaram efetivamente os rumos que o grupo tomaria a seguir. O núcleo de seis atores e o diretor mergulharam no desejo de investigar as convergências do teatro contemporâneo no processo de montagem de CALLE!, texto de criação coletiva inspirado na obra de Sophie Calle, fazendo do teatro nosso espaço de expressão e poesia para as feridas abertas pela ocasião dos acontecimentos. Realizou a primeira temporada no Ponto dos Truões com o espetáculo Calle!. Realizou também uma curta temporada na sede da Cia. dos Atores no Rio de Janeiro. Este foi um período de mudanças, em que se buscava a identidade e as características específicas do grupo, qual o diferencial e os pontos fortes. O grupo tinha o desejo de alcançar sua sustentabilidade financeira por meio de seu trabalho com teatro. A partir disto, se entendeu cada vez mais a necessidade de se aprimorar em aspectos ligados à gestão. Próximo ao final do ano, a Trupe revolver voltar as suas pesquisas de melodrama e roteiriza o auto de natal melodramático, Bem aventuranças natalinas ou Por quem os sinos dobram?, Idealizado para acontecer no espaço da rua e em igrejas. Mais tarde o auto se configura  no espetáculo Por quem os sinos dobram? e passa a fazer parte do repertório do grupo.
17 de julho de 2018 22:10
17 de julho de 2018 22:10

2012 – Novos caminhos em gestão

A Trupe inicia 2012 estreando o terceiro espetáculo da trilogia de As mil e uma noites, Aladim e a lâmpada maravilhosa, viabilizada pelo Programa Municipal de Incentivo a Cultura de Uberlândia. Neste mesmo período, enquanto concluía a compra de material técnico para apresentações cênicas no Ponto dos Truões, através do projeto Ponto de Cultura, a Trupe recebe a notícia de ter sido selecionada para participar do Circuito Sesc Palco Giratório no ano seguinte. Já prevendo todo o tempo que seria destinado à circulação, o grupo estrutura o projeto para o Cena Minas: Prêmio de Artes Cênicas do Estado de Minas Gerais – 5ª edição, que previa a seleção de três grupos com menos tempo de experiência, em termos de trajetória e autogestão, para desenvolverem um trabalho de pesquisa no Ponto dos Truões, abrindo o espaço para pesquisa e ensaio, temporadas e guarda de material. Esta proposta, aprovada pela Secretaria Estadual de Cultura (SEC), foi o embrião do atual Programa Casa Aberta – Intercâmbio e formação. No final deste ano a Trupe inicia os encontros de Planejamento Estratégico com Consultoria Externa em Gestão Cultural.
17 de julho de 2018 22:10
17 de julho de 2018 22:11

2013 – Circuito Sesc Palco Giratório | Estruturação dos Programas Casa Aberta

O trabalho de Consultoria em Gestão Cultural iniciada no ano anterior facilitou o trabalho no sentido de nortear os projetos a serem escritos e as ações que o grupo já desenvolvia, transformando os desejos em metas concretas e passando a planejar como concretizá-las. Como consequência, surgiram outros produtos e formatos que a Trupe passou a ter em seu repertório, gerando mais possibilidades artísticas para além da montagem de seus espetáculos. Ainda em 2013, a Trupe passou quase o ano todo viajando graças ao Circuito Sesc Palco Giratório. A seleção para esta circulação estimulou o grupo a aproveitar toda a potencialidade desta experiência, extrapolando inclusive as propostas de intercâmbio previstas oficialmente na turnê, e contatando, por conta própria, vários coletivos atuantes nas cidades por onde passaram. Em uma das viagens, se chegou a ficar dois meses sem voltar pra casa. A Trupe viveu ali um grande paradoxo. De um lado, o desejo, inerente a qualquer artista, de mambembar, fazer as malas, colocar o material de cena nos baús e se apresentar em vários cantos do Brasil. De outro, a vontade de abrir as portas de sua sede, encher a casa, e manter uma programação artística diversificada com grupos locais. Ficou evidente para o grupo que o amadurecimento conjunto dos núcleos artísticos da cidade traria benefícios a todos e o quão importante seria que os coletivos ampliassem, principalmente, sua capacidade de gestão e sustentação. A Trupe, então, passou a estruturar projetos que permitissem momentos de intercâmbio artístico e de estruturas de funcionamento dos coletivos. Tais projetos, em conjunto, passaram a se configurar como uma metodologia denominada Programa Casa Aberta, que vem, por sua perspectiva multiplicadora, assumindo papel de incubadora.
17 de julho de 2018 22:11
17 de julho de 2018 22:11

2014 – Coletivos nas Gerais

Em 2014, mediante aprovação em edital do Fundo Estadual de Cultura da SEC/MG, a Trupe proveu o projeto Casa Aberta: Coletivos nas Gerais, cujo eixo principal foi proporcionar encontros entre grupos de outros estados, com os quais a Trupe havia se encontrado durante o Palco Giratório, e grupos teatrais uberlandenses.
17 de julho de 2018 22:11
17 de julho de 2018 22:12

2015 – Novos Intercâmbio

Em 2015/16, o projeto Trupe de Truões: uma metodologia de intercâmbio com Casa Aberta, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais com o patrocínio da Petrobras, oportunizou o encontro da Trupe com outros grupos do Estado de Minas Gerais. Em 2015 a Trupe de Truões foi reconhecida como um Polo do CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude) no interior de Minas Gerais.
17 de julho de 2018 22:12
17 de julho de 2018 22:12

2016 – Prêmios e parcerias internacionais

A Trupe inicia 2016 realizando o projeto Simbá, o marujo – Rota Centro Oeste viabilizado por meio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura, via Lei Rouanet. Nesse projeto, a Trupe completa a marca de 20 estados brasileiros já visitados pelo grupo. Nesse mesmo ano a Trupe estampou a capa da revista Expedição Cultural, promovida pela Fundação Assis Chateaubriand, com patrocínio da Petrobras, ao ser uma das ganhadoras, através de voto popular, do Concurso Expedição Cultura Estado de Minas – 5ª Edição, que elegeu os melhores grupos de Teatro e Dança do país. Já no segundo semestre, a Trupe em parceria com a Cia La Máquina de Teatro (México) realiza o projeto que deu origem ao espetáculo Zapato busca Sapato, apoiado pelo Fundo Ibero-americano de Apoio as Artes Cênicas – IBERESCENA e no mesmo período realiza a sua primeira turnê internacional ao participar do 44º Festival de Teatro Internacional Cervantino, em Guanajuato e realizar a temporada o espetáculo na Ciudad de México.
17 de julho de 2018 22:12
17 de julho de 2018 22:13

2017 – Novos horizontes

Continuando o percurso de internacionalização, em 2017 a Trupe seguiu viagem para Cape Town, na África do Sul, para participar do 19th ASSITEJ WORLD CONGRESS e do Internacional Theatre Festival for Children and Young People com o espetáculo Zapato busca Sapato. E em novembro do mesmo ano participou com Ali Babá e os 40 Ladrões do FITA CHILE – 1ª Feira Iberoamercana da Te veo – Assitej (Chile) – Artes Cênicas para a infância e juventude, em Santiago do Chile.
17 de julho de 2018 22:13
31 de julho de 2017 13:23

2017 – Mostra de Cinema Casa Aberta

Desde a abertura do espaço cultural Ponto dos Truões, a Trupe vem realizando inúmeros eventos prezando sempre pela pluralidade de sua programação cultural. Seguindo nesse propósito, em 2017 foi criada a Mostra de Cinema Casa Aberta, que surge para abrir as portas da casa-sede dos Truões para exibição e fruição da linguagem audiovisual, especialmente para o cinema produzido de forma independente na cidade de Uberlândia-MG.
31 de julho de 2017 13:23

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