PARALELA REMIX

De 14 a 19 de outubro tem PARALELA REMIX em Uberlândia. O PARALELA constitui-se como uma plataforma de ações artísticas e formativas em dança e performance, com o objetivo de fomentar a investigação artística e a difusão da produção dos artistas da cidade de Uberlândia, ao mesmo tempo em que favorece a troca e o intercâmbio com artistas de outras localidades.

Nos dias 14 e 19 a PARALELA acontecerá no Ponto dos Truões com os espetáculos:

A BOBA
Wagner Schwartz – Brasil/França
14 de outubro – segunda-feira 20

ISTC – ISAURA SUELEN TUPINIQUIM CRUZ
Isaura Tupiniquim e Leonardo França
João Pesoa PB / Salvador BA
19 de outubro – sábado 20h

Confira a programação completa abaixo:

 

Residência Artística PRÁTICAS PARA CAMINHAR NO ESCURO

Lia Cunha e Leonardo França – Salvador BA

14 a 18 de outubro – segunda à sexta das 9h às 13h

Museu Universitário de Arte – MunA
Livre

Uma residência-encontro para escurecer o conhecido, amarelar outras luminescências na escuridão e avermelhar a pulsão do desejo por outros mundos. Destinada a artistas, estudantes e curiosas de qualquer área, esta residência-encontro constrói coletivamente práticas performativas entre corpo, memória e papel. Neste ambiente transdisciplinar, mediado pelo artista do corpo Leonardo França (BA) e pela artista visual Lia Cunha (BA), cada pessoa experimentará construir suas constelações de corpos para compor sua própria ideia de publicação impressa, a partir de técnicas gráficas e experimentos corporais com uma máquina de xerox.

 

A BOBA
Wagner Schwartz – Brasil/França
14 de outubro – segunda-feira 20h
Trupe de Truões
14 anos

A relação entre o performer Wagner Schwartz e a obra A Boba, de Anita Malfatti é o ponto de partida do espetáculo. A pintura criada entre 1915 e 1916, ao longo da estadia da artista nos Estados Unidos, é uma das criações mais contundentes do modernismo brasileiro, como também o clímax de sua produção expressionista. Schwartz percebe no quadro as cores da bandeira nacional. A partir dessa constatação, o performer se vê confrontado com a ideia de “nação” segundo ele, “uma fantasia de continuidade histórica construída e mantida através da opressão”.
Concepção, performance: Wagner Schwartz | Colaboração dramatúrgica: Ana Teixeira, Elisabete Finger | Direção técnica, iluminação: Juliana Vieira | Produção: Gabi Gonçalves / Corpo Rastreado | Coprodução: Corpo Rastreado / MITsp | Apoio: Casa Líquida | Apoio cultural: Instituto Anita Malfatti | Objeto: Réplica do quadro A Boba, de Anita Malfatti / Imagem cedida pela Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo | Agradecimento: Sylvia Malfatti, Paula Malfatti, Júlia Feldens, Lucas Länder, Iris de Souza, Karlla Girotto, Renato Hofer, MASP, MAC USP. Duração: 40 minutos

 

PARTO
Mariane Araujo – Uberlândia MG
15 de Outubro – terça-feira 19h
Sala Iluminação – Bloco 5U Campus Santa Mônica-UFU
14 anos

Sobre a minha velha
Que matei e vi sua morte
Ela olha
Olha a si mesma
Achei que era a origem – é também. Ela está ali para me olhar estranhamente.Algo que sai, que continua. Percebo outra parte de mim e dela. O fio que me conduz, me amarra, me movimenta, me arrisca e quase me rasga. Percebo que encontrei. A tensão do fio, o cordão umbilical, a tensão e ligação do corpo.Identifico ela, identifico-me. A cada dança, um esforço brutal de destruir minha “montagem humana”, de destruir o que sou e descobrir uma outra. Artista e criação: Mariane Araujo Técnico de som: Lucio Pereira. Duração: 30 minutos.

 

RASCUNHANDO TITO ANDRÔNICO
Coletivo Sala Vazia – Uberlândia/Belo Horizonte MG
15 de Outubro – terça-feira 20h
Sala Iluminação – Bloco 5U – Campus Santa Mônica-UFU
14 anos

Tito Andrônico é uma tragédia de William Shakespeare tida como uma das mais violentas criadas pelo bardo inglês. Reconhecendo que a violência desenfreada de nossa contemporaneidade tem algum tipo de relação isomórfica com a violência de Tito, um coletivo de bailarinxs lacradorxs e debochadxs lança-se em um jogo cênico que bate cabelo entre a tragédia de Shakespeare e a dança contemporânea, mesclando violência e cultura pop em uma performance da qual poucos podem sair vivos. ALOKA!
Concepção, diretor e dramaturgista: Fernando Barcellos | Bailarinxs e criadorxs: Bruno Silva, Bruno Ribela, Fernando Barcellos, Isabela Palhares, Lara Barcelos | Trilha sonora: Antônio Beirão | Iluminação: Juliano Coelho | Figurinista: Lira Ribas | Coordenadora de produção: Mariana Rabelo | Assistente de direção: Camila Oliveira | Registro audiovisual: Bruna Brunu /Moviola |Realização: Coletivo Sala Vazia | Duração: 30 minutos

 

FLUTUAÇÃO
@projetoflutua – Uberlândia MG
16 de outubro – quarta-feira das 18h às 21h
Pátio da Casa da Cultura de Uberlândia
14 anos

A FLUTUA é um grupo de mulheres que entende a arte e a arquitetura como construções coletivas capazes de provocar reflexões sobre a melhor compreensão de si, do espaço onde vivem e da sua relação dentro da cidade. Juntas da Mostra Paralela, propomos uma investigação sobre as formas de diálogo entre corpo, objeto e cidade, e convidamos todas e todos para um processo de criação que envolve a ressignificação de espaços e materiais presentes em nosso cotidiano. A partir da matéria prima plástica, de experimentações corporais e de técnicas construtivas alternativas, temos como finalidade a realização de uma intervenção artística-arquitetônica sensorial que envolve as frequências e fricções entre corpos, luzes, plásticos e cidade.
Garotas Flutuantes: Ariane Freitas, Beatriz Justo, Isabela Magro, Isadora Fernandes, Lara Paim, Luiza Dalvi e Rayssa Carvalho | Efeitos luminotécnicos: Rodrigo Feres.

 

VOCÊ ACREDITA EM VIDA APÓS O AMOR?
Daniella Aguiar – Uberlândia MG
16 de outubro – quarta-feira
Sessão 1: das 18:30 às 19:30
Sessão 2: das 20h às 21h
Galeria Geraldo Queiroz – Casa da Cultura de Uberlândia
16 anos

Por que é que uma coisa assim machuca tanto? Como é que eu posso me livrar das garras desse amor (gostoso)? O que é que eu vou fazer com esse fim de tarde? Qual terá sido o motivo da nossa separação? Respostas para essas e outras perguntas, venha saber o que o futuro te reserva!
Concepção, criação e performance: Daniella Aguiar |Visualidades:Marcelo Camargo | Consultoria mística: Petuccia Brunelli | Produção executiva: Alexandre Molina |Assistente de produção: Milene Chinquio | Esta é uma ação do projeto “Trilogia da Separação” financiado pelo PMIC 2019.

 

AUTOPOIESE
Ricardo Alvarenga – Uberlândia MG
16 de outubro – quarta-feira das 20h às 22h
Sala de Experimentações Visuais – Casa da Cultura de Uberlândia
18 anos

O conceito de autopoiese é de autoria dos biólogos Humberto Maturana e Francisco Varela. Ele trata de uma ação fundamental e comum a todo ser vivo: a constante autoprodução de si para a manutenção da própria vida. O artista Ricardo Alvarenga transborda esse conceito para a arte e cria uma instalação homônima composta de uma série de fotografias e uma performance em looping. As imagens e a ação partem de um processo ritualístico: há dez anos Alvarenga recolhe fios que saem de seu cabelo durante o banho e os acumula em tufos. O performer iniciou esta obra a partir da emersão de sua história mestiça, escurecida pelo crescimento do cabelo afro, gerando desestabilizações em suas categorizações étnico-raciais.
Concepção e performance: Ricardo Alvarenga | Fotografias: Roberto Chacur Produção: Vanessa Garcia.

 

Lançamento do livro ESCURO
Autoria e concepção: Leonardo França e Lia Cunha – Salvador BA
Editora: Duna Ano: 2018
17 de outubro – quinta –feira 20h
Estúdio Musical Casa Verde
18 anos

Escuro é um livro-pele que lhe convoca a um pacto poético: tocar sentidos nas veias e cicatrizes das páginas, encontrar o brilho das palavras. Concebido e criado no encontro entre a artista visual Lia Cunha e o artista do corpo Leonardo França, o aspecto tátil, verbal e vestível do livro faz da relação corporal sua aventura poética. Os poemas de Leo, as gravuras e desenhos de Lia trazem uma pulsão erótica pela vida tateando outras lógicas na escuridão da razão.

 

Exibição do Filme MINOTAURO: viagem ao labirinto do corpo
Leonardo França Salvador BA
17 de Outubro – quinta-feira 21h
Estúdio Musical Casa Verde
18 anos

Desprogramar o corpo. Alterar a respiração. Mover o sentido. Viagem labiríntica – do pequeno ao grande do grande ao pequeno.

Direção, roteiro e montagem: Leonardo França Direção de fotografia: Gabriel Teixeira Trilha sonora e desenho de som: João Milet Meirelles Produção: Dimenti Produções Culturais Elenco: Camila Ribeiro, Délio Pires Rosas, Eduardo Gomes, Felipe Assis, Felipe Benevides, Francisco Fraser, Isaura Tupiniquim, Jaqueline Elesbão, João Mello França, Jorge Alencar, Jorge Oliveira, Lia Cunha, Lucas Barreto de Sá, Michelle Mattiuzzi, Neto Machado, Olga Lamas, Paula Carneiro Dias, Rita Aquino, Talita Gomes e Yuri Tripodi. Apoio financeiro: Governo do Estado da Bahia/ Fundo de Cultura/ Secretaria da Fazenda/ Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) e Secretaria de Cultura da Bahia Gênero: Ficção Científica Duração: 22 minutos.

 

Oficina PAGURO
Bernardo Stumpf – Curitiba PR
15 a 18 de outubro – de terça à sexta das 14h às 17h
Museu Universitário de Arte – MunA
Livre

Oi. Você já conhece o PAGURO? Não? Então eu vou contar pra você. Paguros são crustáceos que não têm casca de proteção abdominal e, pra sobreviver, eles pegam cascas vazias emprestadas por um tempo. Legal né? PAGURO: Empréstimos criativos para ações gráficas em tempos de hiperimagem produz atos performativos estáticos em mutações gráficas, que são instaladas em muros, postes, tapumes, painéis e demais superfícies ociosas de espaços de circulação pública. O PAGURO vai ocupar o PARALELA, pegando emprestadas as demais obras convidadas para a mostra, pra reencená-las através de ensaios fotográficos e colagens que vão gerar lambe-lambes a serem instalados, como danças estáticas, em espaços ociosos de circulação pública de Uberlândia.

 

O MAIOR MUSEU DO MUNDO
Carolina Callegaro, Clarissa Sacchelli Renan Marcondes – São Paulo SP
18 de outubro – sexta-feira das 19h ás 21h
Museu Universitário de Arte – MunA
Livre

Ação duracional na qual um corpo feminino deitado gira continuamente em torno de seu próprio eixo. Durante esse movimento, retira de si restos de corpo humano como dentes e pelos. A ação reflete sobre a objetificação dos corpos dentro de espaços institucionais como galerias de arte e museus.

Direção e textos Renan Marcondes | Criação e performance Carolina Callegaro
Performance Clarissa Sacchelli | Objeto Guilherme Schultz e Renan Marcondes
Produção Tetembua Dandara | Fotos Janssen Cardoso | Agradecimentos Artur Kon, Leonardo Shamah, Leandro Muniz, Ruy Luduvice.

 

ISTC – ISAURA SUELEN TUPINIQUIM CRUZ
Isaura Tupiniquim e Leonardo França
João Pesoa PB / Salvador BA
19 de outubro – sábado 20h
Trupe de Truões
14 anos

Um desfile de muitos eus. Um show de autoficções. Uma dança de outros, outras, doutros, doutras num corpo. Ritual de passagens de morte e de vida. Ela, elas, ele, eles nela se multiplicam pela fome de se tornar em tudo, em nada, o início, o fim e o meio. “Isaura Suélen Tupiniquim Cruz” é uma dança/show/desfile/ritual que parte do desejo de fazer do próprio nome uma dramaturgia de possíveis variações para além de si, de investir nas contradições de um nome prenhe de muitos brasis.

Criação e concepção: Isaura Tupiniquim e Leonardo França
Intérprete-criadora: Isaura Tupiniquim
Direção: Leonardo França
Colaboração artística: Sheila Ribeiro
Trilha sonora: Antenor Cardoso (bateria e sintetizador)
Supervisão da trilha sonora e tema de abertura: João Milet Meirelles
Desenho de luz: Nando Zâmbia
Operador de luz: Dominique Faislon
Figurino: Isaura Tupiniquim e Leonardo França
Cocar de radiografia: Denny Neves
Projeto Gráfico e fotografia: TANTO – criações compartilhadas
Produção: Dimenti Produções Culturais
Duração: 50 minutos.

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